A mafia conspiratória chamada International Intellectual Property Alliance, da qual é o grupo de proteção do cartel do entretenimento como a MPAA e a RIAA, pediu que Indonésia, Brasil e Índia fossem colocadas numa lista especial simplesmente porque eles recomendam o uso de aplicativos de código livre.
Aparentemente, a representação do comercio americano considera esses países na lista "Special 301", da qual suposta lista contem todos os países que são contra o capitalismo.
O lobby foi descoberto por Andres Guadamuz, Professor de Direito da Universidade de Edimburgo.
No ano passado, o governo indonésio enviou um circular a todos departamentos estatais e as empresas estatais, recomendando que eles adotem aplicativos com código aberto.
Segundo a IIPA, essas agencias governamentais foram incentivados a usar o Free Open Source Software (FOSS) com termino para a implementação para o fim de 2011, que vai permitir uma redução de custos com software pelo governo do pais.
Mas o IIPA disse que a Indonésia merece estar na lista Special 301 porque o governo indonésio simplesmente "enfraquece o setor de software", "prejudica a competitividade a longo prazo, criando uma preferencia artificial para empresas que ofereçam aplicativos de código aberto e serviços relacionados" e "nega acesso a muitas empresas legitimas para o mercado governamental"
Para ser justo, fazer lobby tem sido o modo de ataque da IIPA recentemente, ela já havia colocado o Brasil na lista "Special 301". O Reino Unido, que também fez recomendações similares para a utilização de software libre em seus departamentos governamentais também deverá ir para a lista Special 301, se podemos adivinhar.
Na verdade, o FOSS depende de lei de direitos autorais, precisamente o mesmo que abrange os produtos proprietários, a fim de garantir o direito de todos os usuários para usar o aplicativo e obter para estudos ou modificações o código fonte, nesse ultimo caso redistribuindo livremente as alterações para outros usuários, geralmente sobre a GNU General Public Licence (GPL).
No entanto, essa atitude só mostra como as grandes empresas tentam acabar com o uso do FOSS se apoiando sobre os governos.
The inquirer
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
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